sábado, 24 de janeiro de 2009

*** "Marley e eu" ***

Hoje fui ao cinema curtir o filme "Marley e eu" e foi tão lindo que eu recomendo que assistem... a história é belíssima!!!
Para os que não conhecem a história do Marley, farei um breve esclarecimento:
Na história, John (Wilson) e Jenny (Aniston) haviam acabado de se casar. Eles eram jovens e apaixonados, vivendo em uma pequena e perfeita casa e nenhuma preocupação. Jenny queria testar seu talento materno antes de enveredar pelo caminho da gravidez. Ela temia não ter vindo com esse dom no DNA, justamente porque matara uma planta por excesso de cuidado: afogando-a.
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Então, eles decidiram ter um mascote. Vão a uma fazenda, escolhem Marley, ao tomar contato com uma ninhada, porque também ficam encantados com a doçura da mãe, Lily; só depois tem uma rápida visão do pai, Sammy Boy, um cão rabugento, mal-encarado e bagunceiro. Rezam para que Marley tenha puxado á mãe, porém suas preces não são atendidas.
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A vida daquela família nunca mais seria a mesma. Marley rapidamente cresceu e se tornou um gigantesco e atrapalhado labrador de 44kg, um cão como nenhum outro. Ele arrebentava portas por medo de trovões, rompia paredes de compensado, babava nas visitas, apanhava roupas de varais vizinhos, e comia praticamente tudo que via pela frente, incluindo tecidos de sofás e jóias. As escolas de adestramento não funcionaram - Marley foi expulso por ter ridicularizado a treinadora.
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John Grogan, um jornalista, começou a escrever as travessuras que Marley aprontava em sua coluna do jornal onde trabalhava, o Sun-Sentinel . Sua coluna virou um grande sucesso e seus leitores ficavam ansiosos por uma nova história sobre Marley. Anos depois, Grogan escreveu o livro Marley & Me (Marley & Eu) e em 2007 este livro ficou por 76 semanas na lista dos bestsellers. Em 2008, a Fox Pictures procurou Grogan para fazerem o filme de Marley.
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Abaixo, transcrevo uma frase do final do livro (e que também tem no filme algo bem parecido) que descreve bem a relação de amor entre a família Grogan e Marley:
"Marley nos ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, a aproveitar o momento e fazer o que manda o coração. Ele me ensinou a apreciar as coisas simples - um passeio pelo bosque, a neve caindo, uma soneca sob a luz do sol do inverno. E quando ficou velho e cheio de dores, me deu uma lição de otimismo diante da adversidade."
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Quem ainda não assistiu o filme e gosta de cães, prepare-se para chorar. O final é certo. Marley vai envelhecendo, adquirindo problemas e morre. Por isso, o choro é inevitável. Eu chorei bastante!
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Chorei até mesmo porque via em Marley a minha Kika. Em junho faz 4 anos que ela morreu, devido à problemas no coração. Então era inevitável ver o filme e não lembrar da minha lindinha, que já se foi... lembrei em várias partes do filme de quando ela estava aqui comigo, lembrei de quando ela estava perto de morrer e eu levei ao veterinário, como Marley... Muitas emoções prefiro não relatar neste texto.
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O fato é que só quem já teve um cão sabe como estes bichinhos fazem parte de nossas vidas. Das alegrias que nos proporcionam e das lições de vida que nos dão. Eles são uma dádiva de Deus. Quando os amigos somem, ali está ele para te dar aquilo que o homem não consegue dar espontaneamente. Pois eles só querem dar o seu amor, sem exigir nada em troca.
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Parabéns ao Grogan, que conseguiu relatar tão bem o seu amor (e o da sua família) por Marley. Parabéns à Fox Pictures que conseguiu fazer uma boa produção. Em cada parte do filme existe muita emoção e muito aprendizado.
Amei o filme!!!

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